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LIGA EUROPA: United e Tottenham jogam final por redenção

Dramática por natureza e simbólica pelo contexto, a final em Bilbao pode ser o fim da linha para um, e o começo de um novo capítulo para outro.

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A decisão em solo espanhol reúne os 16º e 17º colocados da atual edição da Premier League. (Foto: Reprodução/Getty Images)

São Paulo, SP, 20, (AFI) – Dois gigantes da Inglaterra, dois fiascos na Premier League. Mas na Liga Europa, Tottenham e Manchester United têm a chance de reescrever a história de uma temporada marcada por frustrações. Nesta quarta-feira (21), às 16h (de Brasília), os rivais britânicos decidem o título do torneio europeu no Estádio San Mamés, em Bilbao, com transmissão de Band e CazéTV.

A decisão em solo espanhol reúne os 16º e 17º colocados da atual edição da Premier League — uma anomalia que transforma a final em um retrato da decadência recente de ambos. Ainda assim, o troféu da Liga Europa não representa apenas alívio: dá vaga direta na próxima Champions League e abre um novo ciclo para o campeão.

FIM DA LINHA?

O Tottenham chega enfraquecido, em todos os sentidos. Em campo, a equipe de Ange Postecoglou não terá peças importantes como Maddison, Kulusevski, Dragusin e Scarlett, todos fora por lesão. Fora dele, o técnico convive com rumores de saída e uma atmosfera de desgaste após uma campanha desastrosa no Campeonato Inglês.

Mesmo assim, o time londrino aposta em Son, que voltou bem contra o Aston Villa, e em um retrospecto recente positivo contra o United. O provável time tem Vicario; Porro, Romero, Van de Ven e Udogie; Bentancur, Bissouma e Sarr; Johnson, Solanke e Son.

TUDO OU NADA

Do outro lado, o Manchester United aposta em uma versão mais completa e no trabalho do técnico Rúben Amorim, que tenta dar identidade a um elenco instável. A temporada do time também foi ruim — e recheada de declarações polêmicas do treinador —, mas um título europeu poderia representar não só consolo, mas também um ponto de partida para uma reconstrução mais sólida em Old Trafford.

Os Red Devils devem ir a campo com: Onana; Lindelof, Maguire, Shaw; Mazraoui, Casemiro, Bruno Fernandes, Dorgu; Diallo, Mount e Hojlund.

ALÉM DO TROFÉU

Além da vaga na Champions e da taça, a final também pode quebrar um jejum de 17 anos sem títulos para o Tottenham, que não ergue um troféu desde a Copa da Liga de 2008. Para o United, vencer a Europa League pode significar colocar um ponto final em uma das campanhas mais decepcionantes desde a aposentadoria de Alex Ferguson — e dar um voto de confiança a Amorim.

Dramática por natureza e simbólica pelo contexto, a final em Bilbao pode ser o fim da linha para um, e o começo de um novo capítulo para outro. Ou para os dois.

PÓS-JOGO
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