São Paulo, SP, 11, (AFI) – Com a promessa de movimentar os campos de Campinas a partir do dia 22 de junho, a Série B do Campeonato Amador já conhece os seus grupos. Serão 96 times em busca do título e do o, divididos em 16 grupos, com partidas que prometem disputas intensas desde a fase inicial.

A competição, organizada em conjunto pela Prefeitura e pela Liga Campineira de Futebol, distribuirá premiação em dinheiro aos quatro primeiros colocados — e a briga começa logo na fase de grupos.

GRUPOS DEFINIDOS

Logo de cara, o Grupo 1 reúne tradição e promessa de jogo pegado com Viracopos, Desportivo 44 e o Galo da Boa Vista dividindo espaço com o jovem Imperial FC, além do sempre competitivo Flamenguinho e do enigmático Imp. J5A.

No Grupo 2, a regionalidade fala mais alto: times como Shangai, Pedra 90 e Jardim Bassoli travam duelos conhecidos, enquanto a Kebrada e os Escolhidos prometem surpreender. O Borussia, mesmo nomeado como o gigante alemão, quer fazer história na base da garra.

O Grupo 3 tem sabor de tradição: União Singer e União Barbarense dividem protagonismo com o animado Juven Show e a força física da Raça São José. Aber e Sigriet completam o grupo com estilos bem distintos de jogo.

Um dos mais equilibrados da primeira fase parece ser o Grupo 4, com o tradicional Santa Lúcia encarando adversários perigosos como Red Devils, Real Mandic e São Marcos. Columbia e R16, menos conhecidos, querem mostrar serviço e surpreender logo de cara.

No Grupo 5, a União é o nome da vez. União 14 e União Jambeiro despontam como favoritos, mas precisam tomar cuidado com o talentoso Nova Arte e o surpreendente F. Santinha. Completam o grupo o Real Juventude e o Real Madrid, este último disposto a justificar o peso do nome.

Já o Grupo 6 será palco de muitos duelos físicos. U. Satélite, Botafogo BLB e Defensor prometem embates duros, enquanto Amigos do Monte Cristo, Tigres e Renascença chegam com propostas de jogo mais técnicas.

O Grupo 7 traz uma curiosidade: dois times com o nome Família FC, além de New York, Israel, Verona e Sofs. A dúvida que fica é: qual “Família” vai fazer mais barulho?

Santa Vila puxa a fila no Grupo 8, seguido por Palmeirinha, Tancredão e Uruguai. Marcondes e Querozene completam a chave com perfis distintos, prometendo partidas abertas e sem favoritos claros.

No Grupo 9, Cidade Jardim, Barley e Rua 3 esbanjam talento, enquanto Favela Metrópolis, Tranqueiras e Cedega (CDHU) vão apostar na raça. Um grupo em que cada ponto pode ser determinante.

O tradicional Ouro Verde encara o desafio de liderar o Grupo 10 contra Alagoas, Manchester, Matina, Anchieta e o curioso Shalk 05, nome inspirado em time europeu, mas com futebol raiz de várzea.

No Grupo 11, o equilíbrio domina. Parque das Cidades, Arsenal e Real Eulina têm tradição, mas precisam ficar atentos com os embalados Estrela Gueto, Nada Consta e o Alviverde.

O Grupo 12 tem o sempre imprevisível EC Santa Rosa, seguido pelo irreverente Mlk Piranha, CDHU, Jardim Mercedes, Santa Inês e Milan. Um grupo com nomes fortes, mas desempenho ainda imprevisível.

Clássico da quebrada? Temos no Grupo 13. São Luiz, Fumaça FC e Atlético 29 já se conhecem dos duelos antigos. Meirelles, G. Amizade e Rosália completam o grupo que promete muitas faltas e emoção.

O Grupo 14 tem um brilho especial com São Bernardo e Twister puxando a fila. Campos Elíseos, Família Campo Belo, Nóbrega e Atlético VBA também querem deixar sua marca e arrancar rumo ao mata-mata.

O Grupo 15 tem juventude, talento e provocação. Juventus Puccamp, Nigéria, Leonor, Moleque Vila, Os Crias e Dic City devem protagonizar os duelos mais intensos da primeira fase — seja pela técnica ou pelas arquibancadas fervendo.

Fechando, o Grupo 16 traz uma mescla de tradição e ousadia com Amigos 019, Três Marias e União Vila Formosa dividindo o campo com Glebense, Ajax Satélite e Unidos da 21.

FORMATO DE DISPUTA

A fase de grupos terá cinco rodadas, em turno único, e apenas os dois primeiros colocados avançam para o mata-mata. A partir daí, o regulamento prevê confrontos diretos, sempre com decisão por pênaltis em caso de empate — sem vantagem.

A Série B promete. Agora, é separar a chuteira, ajeitar a rede e deixar a bola rolar.